Sem se pautar em qualquer tipo de milagre estético, esta obra sustenta que a arquitetura não apenas é fruto da evolução humana, mas que ela própria orienta a evolução da humanidade. Educar a humanidade por meio da arquitetura implica, antes, a capacidade humana de (re)criar-se diante do espaço arquitetônico convívico, (re)criando seu próprio espaço e também sua própria existência. Muito de nossa existência vem do espaço arquitetônico, e, se apenas o habitamos, tornamo-nos reféns de seus sistemas já postos e consagrados. Se não pensamos e (re)criamos nosso espaço, temos nossa existência formatada por ele e por aqueles que o formatam. É nesse sentido que esta obra pretende convidar o leitor a assumir-se conviva, para pensar, refletir e (re)criar seus espaços, na medida mesma em que se recria em união com eles, aceitando sua participação ativa em um dos princípios que mais orientam nossa própria existência e evolução: a arquitetura.

Obs.: O livro foi impresso em papel couchê fosco e apresenta várias imagens com direitos autorais controlados.