Por que as paisagens urbanas das nossas cidades têm se tornado cada vez mais homogêneas, refletindo e formando uma sociedade cada vez mais individualista, consumista e imediatista? Como a tecnologia dos softwares utilizados nos ateliês de projetos têm contribuído para uma diminuição progressiva da arte arquitetônica? A presente obra entra nessa discussão buscando entender as origens filosóficas que levam a atual sociedade “contemporânea” a aceitar irrefletidamente as propostas ofertadas pelas soluções digitais como verdadeiras e mais adequadas à sociedade globalizada. Convidamos o leitor a desconstruir a supremacia das verdades-certezas em torno dessa questão, a fim de compreender algumas das verdadeiras subjetividades humanas, refutando certos extremismos da atualidade e buscando a harmonia entre razão e emoção. A criação artística arquitetônica que se proponha a promover uma transformação social precisa ser (re)sentida, (re)pensada e (re)criada a partir de suas bases estético-filosóficas.